Arraial na Maria Aragão contemplará cerca 300 atrações durante temporada junina

O arraial oficial da Prefeitura de São Luís contará
com uma programação diversificada que contemplará cerca de 300 atrações. Entre
os dias 1º de junho e 1º de julho, grupos de bumba-meu-boi, cacuriás,
quadrilhas, danças portuguesas, danças do boiadeiro, danças do coco, tambores
de crioula e shows com artistas maranhenses se apresentarão na Praça Maria
Aragão.

A maior temporada junina do país se estenderá até
1º de julho e, este ano, será mais do que especial por conta dos 400 anos da
capital maranhense. Durante esses 30 dias de festa, as principais manifestações
folclóricas do Estado apresentarão um verdadeiro espetáculo de ritmos, cores,
sotaques e sabores, que contagia batalhões de admiradores e seguidores.

Aos sábados e domingos da temporada, no horário das
18h às 20h, a programação atenderá também o público infantil com apresentações
específicas para essa faixa etária.

Sempre às terças-feiras, o arraial receberá um
festival de danças, com a apresentação de cerca de 20 grupos de cada
manifestação, como quadrilha, dança portuguesa, cacuriá e dança do boiadeiro.
Aos sábados, domingos e vésperas de feriado, acontecerá o tradicional Barracão
do Forró, com os melhores grupos de forró pé-de-serra da cidade.

Estrutura

No centro do arraial, um tablado com as dimensões
20cm x 30cm e 1,20cm de altura permitirá que as apresentações folclóricas sejam
vistas de qualquer ponto da praça. O palco principal (concha acústica da praça)
receberá uma megaestrutura de som e iluminação, para abrilhantar ainda mais os
shows artísticos.

Em todo o entorno do terreiro de apresentações, 29
barracas comercializarão artesanato, comidas e bebidas típicas, como arroz de
cuxá, canjicas e mingau de milho. Haverá, ainda, um espaço reservado para os
turistas, coordenado pela Secretaria Municipal de Turismo (Setur), em que os
visitantes receberão todas as informações sobre nossa cidade e nossa cultura; e
outro reservado para os portadores de necessidades especiais, proporcionando
conforto e visibilidade privilegiada das atrações.

Prefeito de Carolina foi condenado por 3 anos de detenção

A
3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) julgou
parcialmente procedente uma ação penal contra o prefeito do município de
Carolina, João Alberto Martins Silva, (foto) e o condenou a 3 anos de detenção, em
regime aberto, pena esta substituída por duas de prestação de serviços à
comunidade. Ainda cabe recurso da decisão tomada nesta segunda-feira (28).

A
razão da condenação foi o fato de o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter
desaprovado as contas prestadas pelo prefeito em gestão anterior, referentes ao
ano de 1998, por irregularidades em licitações, apontadas em denúncia do
Ministério Público estadual (MPE). João Alberto Silva também deverá pagar multa
de R$ 3.778,00 e poderá ter decretada a perda definitiva do cargo, com
suspensão dos direitos políticos por cinco anos, após o trânsito em julgado da
ação (quando não cabe mais recurso).

O
Ministério Público havia pedido a condenação por irregularidades em processos
licitatórios (artigo 89 da Lei de Licitações) e por concurso material (artigo
69 do Código Penal). Em relação a este último, o desembargador Froz Sobrinho
(relator) afastou a hipótese, por entender que houve apenas um crime.

A
defesa do prefeito sustentou, preliminarmente, que o parecer prévio do TCE está
sub judice, em razão de ação anulatória que tramita na Justiça de 1º grau, e
que os suspeitos indícios de irregularidades não implicam em prejuízos ao
erário, nem comprovam má-fé do gestor.

Fora dos padrões – O relator observou que as provas constantes
no processo demonstram claramente que o prefeito fracionou compras, para que os
valores não ultrapassassem o patamar previsto em lei. Acrescentou que as
aquisições de medicamentos, combustível, peças e acessórios para veículos da
frota municipal foram realizadas fora dos padrões legais exigidos.

Os
desembargadores Benedito Belo e Joaquim Figueiredo votaram de acordo com o
entendimento do relator, em parte de acordo com o parecer da Procuradoria Geral
de Justiça, assinado pelo subprocurador- geral para Assuntos Jurídicos, Eduardo
Nicolau.

(TJMA)

Governo investirá R$ 304 milhões em obras nos municípios

O
Governo do Estado irá investir R$ 304 milhões em obras que serão executadas em
parceria com as Prefeituras municipais. Os recursos, voltados para ações nas
áreas da saúde, educação, infraestrutura e produção agrícola, serão repassados
por meio de convênios e começarão a ser liberados a partir desta semana.

O
secretário de Estado de Assuntos Políticos, Hildo Rocha, enfatizou que serão
contemplados municípios que atenderam a três critérios essenciais: formalizaram
os pedidos durante a realização dos Seminários Regionais de Lideranças;
apresentaram os projetos a serem beneficiados e, por fim, atenderam a todos as
exigências previstas em lei. “É indispensável que os municípios estejam
adimplentes com o governo estadual. Sem isso ficam impossibilitados de assinar
os convênios”, destacou. “Tudo é feito com transparência, conforme determina a
lei”, observou.

Os
recursos serão aplicados na construção de praças, ginásios poliesportivos,
estádios de futebol, quadras de esportes, pontes, estradas municipais,
perfuração de poços artesianos, implantação de sistemas de abastecimento de
água e pavimentação em bloquetes e asfalto.


Também
serão utilizados na aquisição de ambulâncias, equipamentos hospitalares,
patrulhas mecanizadas, kits de irrigação, construção de tanques (açudes) para
criação de peixes, matadouros e mercados públicos e unidades habitacionais.

Nova tentativa de negociação entre rodoviários e empresários pode por fim à greve dos ônibus

Desde sábado, metade da frota de ônibus voltou a circular
na cidade

Uma nova rodada de negociações marcada para esta segunda-feira entre o
sindicato dos funcionários e os patronais poderá colocar um fim na greve do
transporte rodoviário de São Luís. O encontro, ainda sem horário definido, será
intermediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Maranhão.

Desde sábado, metade da frota de ônibus voltou a circular na cidade. O
retorno às ruas ocorreu depois do acerto, na sexta-feira, do aumento de 5% no
vale-alimentação e a reativação do plano de saúde.

A greve na capital maranhense começou no dia 15 deste mês. O movimento
começou com 50% dos ônibus circulando, mas, durante cinco dias na semana
passada, 100% da frota ficou parada.

Na primeira semana de paralisação, o TRT-MA concedeu, em sede de
antecipação de tutela, reajuste salarial de 7% aos rodoviários e determinado a
suspensão imediata da greve. O aumento foi rejeitado pela categoria.

Cidade de Timon têm 33 pontos de exploração sexual de menores

De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República as
denúncias sobre exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, o Maranhão é o terceiro Estado do Nordeste onde houve um
maior aumento no número de denúncias, 67,6% maior que as ocorridas em 2011. O
problema está presente em 126 municípios do Estado e entre as localidades está
Timon, que concentra 34 pontos de vulnerabilidade.

Mas não é a exploração o crime sexual mais comum cometido contra menores.
O levantamento aponta que o Maranhão registrou no primeiro quadrimestre de
2012, 1.609 denúncias de violação, sendo o abuso o mais frequente, com o total
de 431 denúncias nesse período. Tal referência faz com que o Maranhão fique
mais uma vez entre os Estados com maior incidência de violência infantil,
configurando-se em 5º no ranking desse tipo de abuso.

Denúncias podem ser feitas através do Disque 100, assim como através dos
Conselhos Tutelares. A escola, por meio de professores, orientadores ou
diretores e as delegacias especializadas também cumprem o papel do
encaminhamento para a resolução dos crimes.

De acordo com o estudo, o Maranhão é o terceiro Estado do Nordeste onde
houve um maior aumento no número de denúncias, 67,6% maior que as ocorridas em
2011 São 34 pontos de exploração sexual.

Atendimento nos Conselhos é maior um levantamento anual realizado pelo
Conselho Tutelar de Timon mostra que a procura pelo serviço tem crescido a cada
ano. No ano passado, 1.221 casos foram atendidos na cidade; em 2010, foram
1.169 casos que receberam acompanhamento junto ao Conselho.

Tutelar de Timon, sendo o maior número de atendimentos realizados com
crianças de faixa etária de 5 anos de idade.

O que se constata em todos os anos é que dentre as violações mais
cometidas estão a negligência da família ou responsável, violência psicológica,
abandono de incapaz e a violência sexual.

No ano passado, 18 casos de violência sexual foram acompanhados pelos
conselheiros tutelares do município. A exploração sexual, por sua vez, teve
acompanhamento de 17 vítimas. No caso de aliciamento de menores, o maior
número: 31 casos acompanhados. Em menor proporção, aparece o estupro consumado
e a pedofilia, com quatro casos cada.

 “Temos um grande número de
violência sexual onde na maioria dos casos vem por parte dos próprios pais. Tem
casos de irmãos, vizinhos, padrinhos, pessoas bem próximas, mas o maior número
é por parte de parentes mais próximos, que são os pais”, informa a
coordenadora.

Casos de aliciamento, violência sexual e pedofilia são os principais crimes
cometidos dentro de casa, resultado do que pode se chamar de desestrutura
familiar.

Castelo assina ordem de serviço para construção do Hospital Central de São Luís



A Ordem de Serviço foi assinada ontem (25) pelo prefeito
Depois de enfrentar perseguições implacáveis para não realizar as grandes obras que ele quer fazer em São Luís, o prefeito  João Castelo,
assina, a ordem de serviço para a obra de construção do Hospital
Central de Urgência e Emergência, orçada em cerca de R$ 95 milhões, nas
imediações da Avenida Luís Eduardo Magalhães e dos bairros Altos do Calhau,
Vila Conceição e Planalto Vinhais. O consórcio Petra Construtora Ltda foi o
vencedor da licitação.
Ao lado da ex-prefeita e
primeira-dama Gardênia Gonçalves e do ex-governador José Reinaldo Tavares,
recém-empossado no cargo de secretário municipal de Governo, e de um grande
número de parlamentares e membros de sua equipe de governo, Castelo
emocionou-se ao falar da luta incansável que travou para, depois de três anos,
poder dar início à obra.
“Eu não poderia deixar de
me emocionar neste momento porque, desde o dia em que tomei posse na
Prefeitura, já estando com o projeto pronto, tive diante de mim toda espécie de
empecilhos, para que esta obra não pudesse sequer ser iniciada. Mas agora, está
dado o início da obra e vamos trabalhar com afinco, com toda dedicação, para
que fique pronta no menor espaço de tempo possível”, declarou Castelo.
Castelo enfatizou que o
Hospital Central de São Luís “vai ser um hospital de primeira linha; vai ser o
hospital mais moderno do Maranhão”.
Com uma área total de
28.751,17 metros quadrados de construção, o hospital será implantado no terreno
de 98.000 metros quadrados, que contará com o Parque Ambiental da Saúde, uma
área de preservação ambiental localizada na entrada principal, e um setor
específico para programas de prevenção na área da Saúde.
João Castelo salientou que
o projeto do grande hospital – considerado autossustentável e ambientalmente
correto – foi o vencedor, em abril de 2010, na categoria saúde, do VII Grande
Prêmio Nacional de Arquitetura, realizado durante a Bienal de Arquitetura de
São Paulo, no Parque Ibirapuera.
Luta incansável
a cerimônia, o deputado federal
Carlos Brandão (PSDB) também proferiu discurso, salientando a coragem e
determinação do prefeito em realizar a obra, diante de uma série de obstáculos.

“Sou testemunha da luta
incansável que o prefeito João Castelo vem travando desde o dia em que tomou
posse, enfrentando perseguições  para não realizar as grandes obras
que ele quer fazer em nossa São Luís. Ainda assim, mesmo diante de uma luta
desigual contra gente que não quer trabalhar e também não quer ver a felicidade
do nosso povo, ele vence mais uma batalha, e agora dá início a mais esta grande
obra”, enfatizou Carlos Brandão.

Receita fará concurso e salário pode ir a R$ 24 mil

A Receita Federal recebeu ontem (25) autorização para
realizar concurso para 950 vagas de auditor-tributário e analista tributário. Mas o número permitido ainda está aquém do pedido original da
secretaria da Receita, que era de 2.260 oportunidades para os dois cargos e é
inferior à necessidade do órgão do Ministério da Fazenda, que é estimada em
4.850 servidores.

Para ser admitido como auditor e analista tributário da Receita,
é preciso ter graduação em qualquer área de formação. Hoje, as remunerações
iniciais oferecidas são de R$13.904 para auditor e R$ 8.300 para analista. Mas,
antes mesmo da realização do concurso, o valor poderá aumentar
substancialmente, se a Proposta de Emenda a
Constituição 127/2012
for aprovada. A proposição reajusta em nada
menos que 90,25% dos salários do ministro do Supremo Tribunal Federal o teto
salarial dos servidores do Banco Central, dos auditores da Receita Federal do
Brasil e dos auditores fiscais do Trabalho. O vencimento dos ministros da
Suprema Corte é hoje de R$ 26,7 mil, o teto máximo do funcionalismo. Assim, os
atuais R$ 13,9 mil passarão para R$ 24,1 mil, caso a PEC, de autoria do
deputado Amauri Teixeira (PT-BA) for aprovada. A proposta aguarda parecer da
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde março.

Muito provavelmente, todos os que foram aprovados na
seleção serão aproveitados. No concurso anterior, em 2009, os 1.150 auditores e
analistas tributários aprovados assumiram os postos nas regiões de fronteira e,
mesmo assim, o quantitativo não foi capaz de atender às demandas da Receita.
Hoje, existem 11.850 auditores ativos e 7.443 analistas tributários. Deste
total, quase 40% têm mais de 51 anos. Ou seja, é um quadro envelhecido e que
necessita de reposição.

Concurso não será fácil

Apesar das chances, a conquista da vaga não será tarefa
assim tão fácil. Especialistas são unânimes em dizer que, devido ao conteúdo
extenso de disciplinas e exigência de conhecimento aprofundado das matérias, a
preparação para o concurso é de médio a longo prazo, com tempo mínimo de seis
meses. Quem decidir se preparar agora deve avaliar os seus conhecimentos, a sua
formação e o tempo disponível para estudo e estar ciente de que terá de
competir com candidatos que vêm se preparando há anos.

A expectativa é que a Escola de Administração
Fazendária (Esaf) assuma novamente a responsabilidade de realizar o processo
seletivo. Há três anos, 77,9 mil concorrentes disputaram 450 vagas para auditor
e 81,3 mil se inscreveram para as 700 oportunidades de analista tributário.Os
editais devem ser divulgados até novembro e as provas serão aplicadas no início
de 2013.

Terceirizados

Os interessados nos cargos de assistente técnico
administrativo vão ter que esperar mais tempo. A Receita Federal solicitou
permissão para preencher 2,5 mil vagas para o posto de nível médio, parte para
recompor os quadros e 463 para substituição de terceirizados, conforme acordado
com o Ministério Público do Trabalho. Para a função, não há concurso desde
2005, quando foram selecionados 1,8 mil novos servidores.

Um time de ativistas do Greenpeace retoma protesto no Maranhão

Quarenta e oito horas depois de ter interrompido o
bloqueio de dez dias ao navio Clipper Hope, que o impedia de carregar 31 mil
toneladas de ferro gusa em São Luis, o Greenpeace voltou a protestar na manhã
deste sábado (26).

Em protesto pacífico envolvendo o navio Rainbow
Warrior, um time de ativistas chegou em botes ao Porto de Itaqui, onde ocupou
uma pilha de ferro gusa pronta para ser carregada. Os ativistas estenderam a
faixa “Amazônia vira carvão. Brasil desliga a motosserra”. O navio Rainbow
Warrior também bloqueou o Clipper Hope, impedindo sua movimentação.

Investigação do Greenpeace divulgada no dia 14
mostra que algumas carvoarias que alimentam siderúrgicas da região amazônica do
Pará e do Maranhão têm envolvimento com extração ilegal de madeira, trabalho
análogo ao escravo e invasão de terras indígenas.

O longo bloqueio ao Clipper Hope havia sido
suspenso na manhã de quinta-feira, 24, antes de uma audiência pública na Câmara
dos Deputados, com representantes do parlamento e da indústria do gusa. Como um
gesto de boa vontade e para dar tempo de as empresas apresentarem uma resposta
às denúncias de irregularidades no setor e se comprometerem com soluções, os
ativistas desbloquearam o navio. A resposta, porém, não veio.

Na sexta-feira, um outro sinal negativo veio de
Brasília. No Planalto, três ministros anunciaram a decisão de Dilma Rousseff
sobre o novo Código Florestal. Ignorando o apelo de milhões de brasileiros, a
presidente não vetou na íntegra o projeto aprovado pelo Congresso. E o governo
sequer deu detalhes de quais seriam as mudanças na lei.

“Com tanta conversa sem resultado, resolvemos agir.
Ações falam mais que palavras. Tanto no caso do ferro gusa quanto no do Código
Florestal, a postura do governo Dilma é a mesma: omissão”, critica Paulo
Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace. “O governo assistiu em
silêncio a legislação ser retalhada pela bancada ruralista no Congresso. E, da
mesma maneira, continua fechando os olhos enquanto uma parte da Amazônia vira
carvão para alimentar a indústria de ferro gusa.”

 “O Brasil
está jogando no lixo a oportunidade única de ser o primeiro país a virar
potência sem destruir a maior parte de suas florestas. Enquanto Dilma não se
fizer presente na Amazônia e no Congresso, os crimes ambientais e sociais vão
continuar impedindo que o Brasil, que é a sexta economia do mundo, possa ser
chamado de moderno”, diz Adario. “O primeiro passo para esse título é o fim do
desmatamento no país.”

Em fins de março, o Greenpeace lançou uma campanha
nacional pelo Desmatamento Zero, apoiada por movimentos sociais – como Via
Campesina e sindicatos de trabalhadores rurais da Amazônia –, organizações
indígenas e quilombolas, entidades ambientalistas e artistas. Mais de 285 mil
pessoas já assinaram por uma lei de iniciativa popular pelo fim do
desmatamento. Quando 1,4 milhão de assinaturas forem recolhidas, o projeto será
encaminhado ao Congresso.

Ônibus voltam a circular e alguns são apedrejados em São Luís

Metade da
frota de ônibus voltou a circular em São Luís neste sábado (26). A paralisação
dos rodoviários, que teve início na segunda-feira (21). A decisão de colocar
50% por cento da frota na rua foi tomada ontem (25), durante reunião entre
empresários e rodoviários, na Procuradoria Regional do Trabalho.

Mas assim
que saíram da garagem, dois motoristas compareceram ao Plantão Central da
Beira-Mar para registrar que ônibus foram apedrejados. Segundo os rodoviários,
pelo menos seis ônibus da empresa Gonçalves teriam sido atingidos. Não houve
feridos.

Por meio
de sua assessoria, o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) que dois ônibus
da empresa Gonçalves foram apedrejados na porta da garagem. Após apedrejamento,
os coletivos ficaram recolhidos na garagem. O Sindicato disse lamentar “o
ato de vandalismo que só compromete o direito de ir e vir da população”.

O
superintendente do SET, Luís Cláudio Siqueira, rechaçou o ato de vandalismo.
“Isso é muito pequeno perto daquilo que estamos buscando, que é
restabelecer a frota de ônibus nas ruas de São Luís, garantindo tranquilidade
para a população”, disse.

Como
parte do acordo, ficou acertado entre empregadores e rodoviários que além dos
7% de reajuste salarial, já concedidos pela presidente do TRT, desembargadora
Ilka Esdra, o tíquete-alimentação de motoristas, cobradores e fiscais passará
de R$ 341 para R$ 358, bem como, o plano de saúde da categoria será
imediatamente reativado.

Com
estado de greve mantido, uma nova rodada de negociações está prevista para
segunda-feira (28), com a finalidade de por fim a paralisação.

Fonte: G1 MA

Ônibus da 1001 sofre atentado com motoristas temporários no Araçagy

Informações
da assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), nenhuma das
pessoas que participaram do treinamento foi ferida.

Um atentado contra motoristas
temporários foi registrado na manhã desta sexta-feira (25), no Araçagi. De acordo
com informações do presidente do SET, José Medeiros, a empresa de transporte
público 1001 realizava treinamento com os candidatos a motoristas quando
surgiram dois motoqueiros, que ainda não foram identificados. Um deles atirou contra
o veículo e outro atirou uma pedra, entre os instrutores e motoristas em
treinamento. Segundo
informações da assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública, ninguém
ficou ferido.
Segundo os instrutores, responsáveis
pelo treinamento de novos motoristas da empresa, eles relataram que a ação foi
muito rápida. “Quando eu pedi para o motorista parar o ônibus em um
acostamento, só ouvi o barulho do tiro”, relatou Gilberto, que é motorista
profissional há de mais 15 anos e que cerca de cinco anos trabalha na 1001
nessa função de treinar novos motoristas.
No momento do atentado não havia
passageiro, mas por outro lado estavam dentro do coletivo dez motoristas. O
diretor da 1001, identificado como Roberto Lúcio Camargo, falou sobre o caso.
“Eu não estava no local, mas eu liguei para a polícia logo que fui
avisado”, revelou.
O coletivo ainda será levado para ser
periciado e uma investigação aberta para saber quem foi o autor dos disparos e
o mandante.