Polícia mantém sigilo sobre assassinato do jornalista Décio Sá

Secretário
disse que a imprensa só terá acesso a informação quando tiver algo de concreto.

Em entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira
(27), Aluísio Mendes garantiu que todo o sistema de Segurança está focado na
elucidação do crime. Ele reafirmou que o assassinato de Décio Sá é complexo e
foi praticado de maneira profissional. “Esse crime é um quebra-cabeça.
Estamos trabalhando de maneira técnica, pois quem cometeu o homicídio construiu
uma rota e acompanhou os passos do jornalista”, disse Aluísio Mendes.

O secretário afirmou que a partir de agora manterá
sigilo sobre o caso e exigiu da imprensa que colaboração. “Precisamos de
tempo para trabalhar e precisamos que haja colaboração da imprensa para que não
fique especulando informações. Já trabalhamos com uma série de informações,
algumas genéricas. Estão sendo analisadas a impressão digital e lotes de
munições da pistola .40 utilizada no crime. Várias pessoas já prestaram
depoimentos. Duas estão presas por determinação da Justiça. Portanto, a partir
de agora, decretamos sigilo nas investigações. Não daremos nenhuma versão sem o
aval da equipe de investigadores. Portanto, a imprensa só terá informações
sobre o caso quando tivermos algo de concreto”, decidiu Mendes.

Aluísio Mendes reconhece do medo que as testemunhas
tem prestar depoimento sobre o caso. Mas, ele exigiu que elas compareceram e
garantiu que as identidades das mesmas serão mantidas em segredo.
“Reconhecemos que as pessoas presenciaram o crime estejam assustados. Mas,
a presença das testemunhas é importante, pois ajudariam bastante na dinâmica do
assassinato do jornalista Décio Sá”, ressaltou.

O secretário garantiu que a Polícia está cumprindo o
seu papel e os resultados estão aparecendo. “A comissão de delegados está
trabalhando nesse caso com o mesmo empenho que trabalho em outros de grande

relevância no Maranhão e foram elucidados”, defendeu.

Também estavam presentes na entrevista coletiva,
realizada no auditório da SSP, a delegada-geral de Polícia Civil, Maria
Cristina Rezende Menezes e o delegado Marcos Afonso Júnior, Superintendente
Estadual de Investigações Criminais (Seic).

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