Umbelino Júnior pede exoneração do secretário municipal de saúde

De acordo com o parlamentar, auxiliar do prefeito assumiu erro na
gestão, admitiu que assina documentos sem ler e ainda afrontou a Câmara.

Em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na manhã
desta segunda-feira (10/12), o vereador Umbelino Júnior (PPS) cobrou do
prefeito Edivaldo Júnior a exoneração do secretário Lula Fylho, titular
da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). De acordo com o parlamentar, o
auxiliar do prefeito deu declarações comprometedoras à imprensa
assumindo, por exemplo, erros na gestão, admitindo que assina documentos
sem ler e ainda afrontou a Câmara de forma desrespeitosa.

“Ele não tem mais condições para continuar na pasta. A população precisa
saber o que está acontecendo na saúde pública da nossa cidade”,
destacou.

Antes de pedir a saída de Lula Fylho do cargo, o líder do PPS na Casa,
rebateu várias declarações que o secretário fez ao conceder entrevista
ao Programa Analistas, da TV Guará, na última sexta-feira (07). Segundo
Umbelino Junior, o titular da Semus entrou em contradição ao dizer que
tinha vários ofícios pedindo uma audiência para prestar contas das ações
na pasta.

“Além das graves revelações, o secretário provou que entrou em
contradição ao se referi de forma desrespeitosa à esta Casa. Só para se
ter ideia, senhor presidente, recentemente foi enviado um ofício
solicitando a presença dele aqui, mas ele disse que não viria a essa
Casa”, disse.

Umbelino destacou ainda que já apresentou um requerimento solicitando a
presença do secretário na Câmara para prestar esclarecimentos sobre os
medicamentos vencidos e sobre a folha de servidores lotados e
contratados na pasta, mas a proposta continua em análise na Casa. Além
disso, segundo ele, até hoje não obteve respostas dos ofícios N° 38/17 e
39/17 com os mesmos pedidos.

“Precisamos de uma resposta. Ele não pode expor nós vereadores desta
forma. A minha parte enquanto fiscalizador, estou fazendo e ele precisa
explicar, de um jeito ou de outro, essas graves irregularidades que
afirmou existir na pasta”, ressaltou o vereador destacando trecho da
entrevista em o secretário afirmou que assina 250 documentos em média,
por dia, alguns, inclusive, sem ler.

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