Polícia Federal apreende madeiras nobres em serrarias ilegais no Maranhão e indicia sete pessoas

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou nesta quarta (31) e quinta-feira (1º) a ‘Operação Ka’apor’, que buscou interromper a extração ilegal de madeira das reservas indígenas Alto Turiaçu e Awá-Guajá, além de paralisar quatro serrarias de grande porte e um pátio de depósito de madeira que funcionavam de forma clandestina.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Histórico em Nova Conquista, no município de Zé Doca, a 173 km de São Luís. A apreensão de madeira totalizou 508,6728 metros cúbicos de madeiras nobres, como piquiarana, mirindiba, cupiúba, barrote, tatajuba, timborana, barrote e jatobá.

De acordo com a PF, pelo menos sete pessoas serão indiciadas por crimes ambientais, além de furto de madeira da União, receptação na forma qualificada e formação de quadrilha. Os acusados não foram encontrados no momento da operação.

A investigação começou no início de 2018 e também apura crimes de exportação clandestina de produtos florestais, contra a administração pública, além de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal também informou que a investigação continuará por haver indícios do envolvimento de outras pessoas, como possivelmente empresários e políticos do Maranhão e de outros estados.

A operação foi batizada de Ka’apor em referência a uma das etnias indígenas existentes no Maranhão. O termo ‘Ka’apor significa “pegadas na mata”. Também participaram da operação:

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