Por ter matado ex-mulher alegando uma suposta traição, homem tem pena reduzida e é condenado a apenas 5 anos de prisão em regime semiaberto

Segundo a denúncia do Ministério Público, Maria das Dores Silva Oliveira, ex- companheira do assassino confesso, Raimundo Nonato Soares, saiu de casa, na manhã do dia 20 de setembro de 2007, acompanhada pelo algoz, e não foi mais vista pelos familiares. O corpo da vítima foi encontrado dois dias depois em um matagal. Raimundo inventou uma viagem repentina e somente foi preso no dia 18 de julho de 2014, em Pio XII, confessando o crime e justificando que praticou o crime porque a vítima teria confessado uma traição enquanto eles ainda eram companheiros.

O Ministério Público sustentou perante o Júri, que Raimundo praticou homicídio qualificado, com emprego de meio que dificultou a defesa da vítima. Mas a tese do advogado de defesa, de que o crime foi motivado por um fato de relevante valor social e moral, prevaleceu e a pena foi reduzida em 1/3, sendo fixada em 5 anos e 18 dias em regime semiaberto. O assassino confesso ainda ganhou o direito de recorrer da pena em liberdade.

Quanto à vítima e aos familiares dela, esses receberam uma pena perpétua.

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