Pesquisa de preços do Procon/MA aponta variação de até 234% em itens para churrasco

O Procon/MA realizou pesquisa de
preços em frigoríficos entre 18 e 22 de junho. A pesquisa apontou uma variação
de até 234% no preço do carvão vegetal em Santa Inês, e de até 150% em São
Luís. Em Balsas, foi encontrada ainda variação de até 220% no preço do
toucinho, de 129% no preço da alcatra em Codó. Para conferir a pesquisa
completa, basta acessar o site www.procon.ma.gov.br.
Foram comparados os preços de 55
itens praticados em 5 frigoríficos da capital: Boi de Ouro (Cohab Anil II),
Paladar (Cohafuma), Frigonil (Chácara Brasil), Fribal Vinhais e Fribal São
Francisco. Em Santa Inês, foram comparados os preços oferecidos nos
frigoríficos do Mateus Supermercados (Laranjeiras), Supermercado Carcará (Centro),
Frigotil (Centro) e Mateus Supermercados (Canaã). Em Balsas, foram coletados os
preços do Mateus Supermercados, da Casa de Carnes Baiano, do Oliveiras
Supermercados, do Ponto Max (todos no centro), e da Casa de Carnes de Bezerra
(Fátima). E em Codó, participaram da pesquisa o Frigo César, Frigo Marcos e
Frigoaprigio (todos no centro), além do Comercial Carvalho (São Francisco) e do
frigorífico Santa Maria (São Pedro).
Em duas das cidades pesquisadas, a
maior variação foi verificada no preço do pacote de carvão vegetal que, em São
Luís, custa entre R$ 3,00 e R$ 7,50, enquanto em Santa Inês, o carvão chega a
custar até R$ 9,20, embora seja vendido a R$ 2,75 no Centro. Em Balsas, a maior
variação foi no preço do quilo do toucinho salgado, encontrado desde o valor de
R$ 2,50 até R$ 8,00. Em Codó, o campeão de variação foi o quilo da alcatra,
encontrado de R$ 10,00 até R$ 22,90.
“No período de férias as pessoas
tendem a procurar mais por produtos e serviços de lazer, e podem acabar se
esquecendo de pesquisar os preços. O consumidor precisa ficar atento para não
comprometer o orçamento familiar e realizar a denúncia sempre que suspeitar de
abusividade”, alerta Duarte Júnior, presidente do Procon/MA.
 Carnes
 O quilo da salsicha de frango
ficou em segundo lugar no índice de duas das cidades pesquisadas, alcançando
80,3% de variação em São Luís, com preços entre R$ 5,99 e R$ 10,80. Em Santa
Inês, a variação chegou a 103,22%, custando de R$ 5,90 até R$ 11,99. Já em
Balsas, o vice-campeão foi a salsicha bovina, com 200,77% de variação e preços
entre R$ 3,89 e R$ 11,70. Em Codó, a medalha de prata ficou com o quilo da
picanha, que de R$ 10 chega a custar R$ 18, atingindo 80% de variação.
Em terceiro lugar, estão a salsicha
bovina em São Luís (75,29%), o frango resfriado em Santa Inês (84,90%), o peito
congelado em Balsas (199,80%), e a paleta em Codó (79,78%). Outros cortes
tradicionais de churrasco foram encontrados em variações menores.
Na capital, o quilo do acém foi
encontrado com preços de R$ 7,99 até R$ 14 (75,22%), enquanto a picanha custa
entre R$ 25 e R$ 35 (40%). Em Santa Inês, o quilo da picanha atingiu uma
variação mais baixa (30,39%) do que a linguiça toscana suína, que de R$ 9,60
chega a custar R$ 14 (45,99%).
Em Balsas, porém, o preço da picanha
oscila cerca de 80%, entre R$ 13 e R$ 23,49. A alcatra variou menos na capital
da soja, custando de R$ 20 até R$ 23,49 (17,45%). Já em Codó, a maminha foi
encontrada com preços de R$ 15 a R$ 22,90 (52,67%), enquanto o contrafilé
atingiu 72,67%, sendo encontrado de R$ 15 até R$ 25,90.
Os cortes mais em conta em São Luís
foram o quilo da sobrecoxa, do frango congelado (ambos sem variação), do
coração e da paleta. Em Santa Inês, foram o peito resfriado, o acém e o frango
congelado. Já em Balsas, pode sair mais leve no bolso o peito congelado, a
costela e a coxa com sobrecoxa, enquanto em Codó o consumidor pode economizar
mais se levar a linguiça toscana suína, a sobrecoxa e o toucinho salgado.  

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