Programa Todos por São Luís oferece cursos de capacitação no Residencial Paraíso e bairros vizinhos

Ações sociais, aprendizado,
oportunidade de trabalho e renda. Esta é a proposta do programa Todos por São
Luís que tem levado aos bairros da capital um cronograma de atividades
composto por oficinas e capacitações em ações promovidas pela Prefeitura de
São Luís, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Governo (Semgov), em
parceria com as secretarias municipais.
O programa torna possível que
moradores das comunidades atendidas possam aprender um ofício e fazer deste
um meio complementar a renda familiar. Nesta edição, que contempla o bairro
Residencial Paraíso e adjacências, uma vasta programação oferta, além dos cursos
diversos, serviços sociais e de saúde. A culminância será neste sábado (04).
“O Todos por São Luís tem se
consolidado como uma oportunidade para ouvirmos as demandas da população. Nas
dezenas de bairros que já atuamos, oferecermos formação, serviços e
reforçamos o diálogo, que tem sido um ponto importante da nossa gestão”,
relembrou o prefeito Edivaldo.
Integrando as atividades do Todos
por São Luís, estão de mais de 20 cursos, entre eles Informática Básica,
Oficina de Comidas Típicas Regionais, Chefe Mirim, Oficina de Sorvete, Roda
de Conversas sobre Prevenção de Riscos de Acidentes, Decupagem sobre Telhas,
Turismo Educativo e Empreendedorismo.
INFANTIL
Destaque para as capacitações
voltadas às crianças. São as oficinas Chefe Mirim, onde a meninada aprende os
benefícios da alimentação saudável produzindo diversas receitas; e Turismo
Educativo, que leva estudantes do ensino municipal para conhecer a história e
arquitetura do Centro Histórico.
Na capacitação em Comidas Típicas
Regionais os alunos aprendem técnicas de produção de receitas tipicamente
maranhenses, manipulação de alimentos, higiene pessoal na hora de cozinhar,
preparação e cozimento. Os cursos reúnem, em média, 30 pessoas por turma,
entre jovens, crianças e adultos.
Nesta edição serão atendidas as
comunidades do Residencial Paraíso, Residencial Resende, Vila Embratel,
Residencial América do Norte, Sá Viana, Jambeiro, Piancó, Residencial Piancó,
São Benedito, Parque das Palmeiras, Residencial Aquiles, Riacho Doce e Vila
da Paz.
Na vasta lista de cursos, os de
produção de alimentos são os mais solicitados, destaca uma das coordenadoras
do Todos por São Luís, Graça Moura. “As turmas para estas capacitações
sempre lotam. São donas de casas, mães e pais de família que querem aprender
a fazer receitas para ganhar renda extra ou para fazer pratos diferentes em
casa mesmo, para a família”, diz a coordenadora.
Na lista de capacitações constam
ainda técnicas de vendas e atendimento ao público; panificação, doces e
salgados; preparação para concursos: dicas e orientações; confecções de
bombons regionais, confecção de bonecas, customização de roupas e confecção
de sacolas para presentes. O Todos por São Luís promove também ações de saúde
preventiva, embelezamento, assistência social, esporte, lazer e cultura.

Rogério Cafeteira relata reunião de parlamentares com BNDES

Durante
seu pronunciamento no plenário da Assembleia nesta
terça-feira (31), o deputado e líder do governo, Rogério Cafeteira (PSB), falou
sobre a reunião ocorrida entre parlamentares e a Diretoria de Infraestrutura do
BNDES.
O parlamentar relatou que foram
colocados dúvidas e questionamentos junto à diretoria, e seu corpo técnico que
foram claramente respondidos. No primeiro momento, foi levantado o motivo das
paralisações e dos atrasos em determinadas obras executadas no estado do
Maranhão, com recursos oriundos do financiamento do BNDES, e de forma objetiva
foi afirmado que todos os atrasos e paralisações de obras são todos decorrentes
de irregularidades cometidas pelo governo que anterior.
Rogério prosseguiu dizendo que tais
irregularidades geraram, no início de 2015, uma glosa de R$ 240 milhões. A
COBRAP, empresa contratada, seguindo uma exigência do BNDES, para fazer a
gestão e a fiscalização desde o início do contrato, detectou que recursos que
eram liberados para pagar determinadas obras já atestadas por ela, quando
chegava aos cofres do Estado eram utilizados para pagamentos que nada tinham a
ver com o contrato. Com isso, foi gerada uma cobrança do BNDES para que o
Estado do Maranhão devolvesse no início de 2015 os R$ 240 milhões pagos
irregularmente.
O líder do Governo destacou ainda que fez questão de
perguntar se algum atraso ou paralisação era decorrente de alguma falha, de
alguma irregularidade, de alguma omissão ou de alguma ação do atual Governo e
segundo ele, o BNDES foi taxativo em responder que não, que o governo atual tem
cumprido rigorosamente o contrato sem nenhuma falha. E lembrou que dos 240
milhões que foram glosados e cobrados dos cofres do governo do Estado do
Maranhão, o atual governo já corrigiu falhas da administração passada em 50%.
“Hoje, o montante que era de 240 milhões, está em 120 milhões, mas nem todas as
glosas não poderão ser sanadas, alguma parte do dinheiro será perdida”, disse.
Cafeteira esclareceu que existem glosas sanáveis e
insanáveis e deu um exemplo de insanáveis os pagamentos de obra no período
vedado, o período eleitoral, onde é permitido pagamento de obras já iniciadas,
mas não as que ainda vão iniciar. “Esse é um problema que será impossível de se
resolver, então, para que fique bem claro”.
O deputado encerrou seu pronunciamento ressaltando que o
Governo tem cumprido rigorosamente sua parte e pediu apoio dos demais
parlamentares para que fossem feitos questionamentos ao BNDES com respostas por
escrito, para que não que todos possam sanar suas dúvidas. 

Rubens Jr. participa de aula inaugural do Programa Sim, Eu posso em Aldeias Altas

Em Aldeias Altas, onde funcionará o maior
número de turmas do projeto, 2.820 pessoas deixarão para trás a condição de
analfabetos ao passarem oito meses no projeto. Foto: Divulgação
Música, dança e muita alegria marcaram aula
inaugural do Programa Sim, Eu Posso! nesta segunda-feira (30), em Aldeias
Altas. O vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Rubens Pereira Jr.,
participou do encontro que tem como principal objetivo erradicar o
analfabetismo no Maranhão. O projeto, realizado pelo Governo do Estado em
cooperação com o Movimento Sem Terra (MST), visa alfabetizar mais de 14 mil
pessoas entre jovens, adultos e idosos nos oito municípios maranhenses com
baixo IDH e elevado índice de analfabetismo.
“O Governador Flávio Dino com esta iniciativa
mostra que vale a pena investir onde quem sempre foi historicamente, esquecido
no nosso estado. Desta forma nós vamos mudar a realidade do Maranhão,
o nosso desafio é gigantesco, mas é possível, pouco a pouco, em passos
firmes o Governo do Maranhão vai mudando a realidade. Mais IDH, mais educação e
mais dignidade para os maranhenses,” ressaltou Rubens Jr.
Neste primeiro momento, a ação
chegará a oito municípios maranhenses dos 30 que apresentam menor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). Os municípios beneficiados inicialmente são os de
Aldeias Altas, Água Doce, Governador Newton Bello, Itaipava do Grajaú, Jenipapo
dos Vieiras, Santana do Maranhão, São João do Caru e São Raimundo do Doca
Bezerra. Os outros 22 municípios do Plano ‘Mais IDH’ também receberão a
Mobilização Pela Alfabetização, por intermédio do Programa Federal Brasil
Alfabetizado, com contrapartida do Estado. A meta é beneficiar mais de 48 mil
jovens, adultos e idosos.
“Esta aula inaugural reafirma a
luta pela educação e a importância da iniciativa para os camponeses de Aldeias
Altas. O método Sim, Eu Posso tem eficiência comprovada na erradicação do
analfabetismo em outros países onde foi aplicado. É um desafio para o conjunto
do governo, MST, coordenadores, órgãos da sociedade civil, educadores e
educandos. Esta é uma iniciativa que se somará a outros esforços, no sentido
de, em dois anos, termos no Maranhão uma zona livre do analfabetismo”,
enfatizou Francisco Gonçalves.

A aula inaugural em Aldeias Altas contou com a presença do secretário de Estado
de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedhipop), Francisco Gonçalves, da
secretária Adjunta de Ensino da Seduc, Nádya Dutra, do prefeito municipal José
Tonico, ex-prefeita de Aldeias Altas, Fernanda Bacelar, Kedson Lima, além das
autoridades locais, coordenadores políticos, regionais, alfabetizandos e
alfabetizadores.

Sim, Eu posso

O Projeto de Mobilização pela Alfabetização/
Jornada de Alfabetização do Maranhão – “Sim, Eu Posso” – Círculo de Cultura é
uma iniciativa que integra a mobilização pela alfabetização dentro do Plano de
Ações ‘Mais IDH’, instituído pelo governo Flávio Dino. O projeto acontece em
regime de cooperação com o Movimento Sem Terra (MST), detentor do método de
alfabetização ‘Sim, Eu Posso! – Círculo de Cultura’. A ação tem duração de oito
meses. Nos três primeiros, ocorre o processo de alfabetização em si. Já nos cinco
restantes, os recém-alfabetizados participarão de um processo chamado ‘Círculo
de Cultura’, que os possibilitará vencer o chamado analfabetismo funcional.
O método de alfabetização, concebido pelo Instituto
Pedagógico Latino-Americano e Caribenho de Cuba (Iplac), aliado aos círculos de
cultura da pedagogia Freireana, visa alfabetizar em oito meses mais de 14 mil
jovens, adultos e idosos em oito municípios maranhenses dos 30 que apresentam
menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A ideia é contribuir para a
elevação do IDH destas cidades, investindo na educação dos seus
habitantes. 

São Luís: Justiça determina retorno dos professores imediato às salas de aula

O Tribunal de Justiça do Maranhão determinou
nesta terça-feira (31), a imediata suspensão da greve dos professores
municipais, deflagrada pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede
Municipal de São Luís (Sindeducação), bem como o retorno dos docentes às
salas de aulas, sob pena de multa diária no valor de R$  dez mil
reais. A decisão foi do desembargador Lourival Serejo, relator da ação, que
deferiu o pedido liminar no bojo da Ação Declaratória proposta pelo Município
de São Luís.
Conforme afirmou o desembargador relator, a greve
foi deflagrada quando ainda existia a possibilidade de negociação dos
direitos e deveres das partes. Na decisão liminar, Serejo afirmou que a
Prefeitura demonstrou que está disponível ao diálogo para solucionar a
situação. Ele também destacou a possibilidade de “dano irreparável”
aos estudantes matriculados nas escolas da rede municipal caso o movimento
seja prolongado.
“Demonstrado que o município está aberto a
negociações, fica esvaziado o motivo para deflagrar de forma imediata a greve
dos servidores públicos da rede municipal de ensino (…) a suspensão dos
serviços de ensino retarda o calendário escolar, podendo ocasionar,
inclusive, a perda do ano letivo de crianças e adolescentes”, justificou
o desembargador Lourival Serejo em sua decisão.
DIÁLOGO
Para o procurador Geral do Município, Marcos
Braid, o Sindeducação sabe que o município sempre manteve um espaço
democrático para que sejam discutidas questões referentes aos direitos do
funcionalismo municipal. “Continuamos dispostos a seguir no diálogo, a
fim de que encontremos uma melhor decisão que respeite tanto o interesse da
classe como o de milhares de alunos que estão sem aulas”, afirmou.
Na ação proposta, o município destacou os
benefícios obtidos pela categoria de professores ao longo dos últimos anos,
como o reajuste acumulado de 28,43% desde 2013, superior ao do salário mínimo
e da inflação; a regularização da situação funcional dos servidores, com a
implantação de milhares de direitos estatutários e a concessão de mais de 400
aposentadorias, cujos processos estavam parados há anos e ganharam celeridade
na atual gestão. Além disso, demonstrou a ausência de edital de convocação da
Assembleia em órgão da imprensa, conforme dita o estatuto do próprio
sindicato. Para o ano de 2016, a prefeitura propõe ao sindicato dos
professores reajuste de 10,67%.

Deputado contrário a Flávio Dino rebate acusação

“Quem deve explicações por suas contas durante a campanha é ele”

O deputado estadual Sousa Neto (Pros) fez discurso
firme sobre as ações movidas pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para tentar
acusar a ele e a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) de recebimento ilegal de
doações durante a campanha eleitoral.
“Não consigo crer que um governador que tem como
princípio maior a vingança e a perseguição possa querer o melhor para o
Maranhão”, afirmou o parlamentar.
Sousa Neto explicou que o governador Flávio Dino
tem utilizado de recursos estaduais e movido unicamente por interesses pessoais
para tentar atingir os deputados que fazem oposição.
“Ele não só quer atingir moralmente, ele quer calar
essas vozes, mas ainda bem que o nosso estado tem um poder judiciário livre,
autônomo e soberano para agir conforme as leis”, continuou.
Fazendo a leitura do parecer do tribunal de justiça
que afirmou que “a acusação é desprovida de mínimos indícios e com suporte
em meras ilações e opiniões pessoais”, o deputado estadual questionou
“Minhas contas foram aprovadas, senhores, e a
empresa doadora que ele contesta foi a mesma contratada pelo atual governo por
23 milhões e meio de reais.  Então quer dizer que para doar para a minha
campanha não pode, mas para ser fornecedora do governo dele não tem problema?
” 
Denunciando que o solicitante da investigação,
recebeu cerca de 1 milhão e 400 mil reais em doações de empreiteiras
investigadas na Operação Lava Jato e que os sócios ao serem presos, em seus
depoimentos afirmaram que todas as doações aos governadores
foram propinas, Sousa Neto concluiu
“Quem deve explicações por suas contas durante a
campanha é ele e deve explicações não só pelas doações recebidas pelas
empreiteiras UTC e OAS, mas principalmente por seu 1 ano e meio de governo
omisso”.

A COBRA VAI FUMAR!! DELATOR, FILHO DE MACHADO PODE IMPLODIR TODO PMDB


247 – Apontado como um dos operadores financeiros do PMDB
no Senado, o filho caçula do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado,
Expedito Machado, seguiu os passos do pai e também firmou um acordo de delação
premiada com a Justiça no âmbito da Operação Lava Jato. Did, como é conhecido,
é responsável por um fundo de investimento em Londres e teve sua delação
homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.
A delação premiada de Did pode ser tão devastadora
como a do pai, cujos áudios gravados por ele junto a membros do PMDB e da
cúpula do governo do presidente Interino Michel Temer levaram à queda de dois
ministros em apenas 19 dias de gestão. Enquanto o Sérgio Machado mostrou as
ligações da cúpula do PMDB em tirar a presidente afastada Dilma Rousseff do
poder e em frear as investigações da Lava Jato, Expedito teria mostrado o
caminho percorrido pelo dinheiro desviado de obras e contratos da Transpetro.
O acordo de delação premiada de Sérgio Machado e de
Expedito teriam sido firmados após os investigadores terem rastreado operações
financeiras ligadas ao grupo que acabaram chegando ao fundo de investimento
controlado por Did.
O acordo prevê, ainda, a devolução dos recursos
originários do esquema e que foram investidos no fundo controlado por Did. O
valor total a ser repatriado, porém, ainda não foi devidamente quantificado,
mas investigadores já adiantaram que os valores envolvidos são
“surpreendentes”.
As informações prestadas por Expedito são avaliadas
como mais comprometedoras que os áudios gravados por seu pai e envolvem ainda
mais o senador e ministro Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney
(PMDB-AP). Na semana passada, Jucá deixou Ministério do Planejamento após as
gravações mostrarem que ele defendeu o impeachment da presidente Dilma como uma
forma de “estancar a sangria” decorrente da Operação Lava Jato.
Nesta segunda-feira (30), foi a vez do ministro da
Transparência, Fabiano Silveira, entregar o cargo após ao áudios mostrarem ele
criticando a Lava Jato e orientando o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), que também é investigado, sobre como se defender junto à
Procuradoria Geral da República (PGR).

Justiça decreta afastamento do prefeito de São João Batista

Amarildo Pinheiro

Uma
determinação da Justiça divulgada nesta segunda-feira (30) decidiu pelo
afastamento do prefeito de São João Batista, Amarildo Pinheiro Costa, do secretário municipal de Administração e Planejamento, Izael de
Oliveira Cassiano e do presidente da Comissão de Licitação do Município, José
Ribamar Pereira Santos.

A
decisão de afastá-los, foi expedida pelo juiz Marcelo
Moraes Rêgo de Souza, da Comarca do município, que atendeu uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa
com Pedido de Liminar de Afastamento do Cargo Público interposta pelo
Ministério Público em desfavor dos réus, além de R.N.Mendes e A. Edileusa
Dourado, sustentando a prática de improbidade administrativa na condução de
processos licitatórios.
Cartas Marcadas
De acordo com o MP, para dar
legalidade aos processos licitatórios os réus teriam realizado “um jogo de
cartas marcadas, em que todos já sabiam quem seria vencedor. Ainda
segundo o autor da ação, perícia realizada pelo Instituto de Criminalística –
ICRIM apontou para a falsificação de documentos e assinaturas, ferindo a lisura
do processo licitatório e Carta Convite.
O magistrado destaca ainda “o caráter aparentemente criminoso na condução do processo licitatório e dos artifícios utilizados, o que causou danos ao erário e lesão aos  princípios da administração pública”, gravidade que, na visão do juiz, justifica o afastamento.

Notificação

Os réus foram notificados da
decisão na manhã desta segunda-feira, 30. O prazo de afastamento é de 180 dias.
No documento, o juiz determina
ainda a imediata comunicação da decisão à Câmara Municipal de Vereadores de São
João Batista, para que seja providenciada, na forma do Regimento da Casa, a
convocação da sessão solene extraordinária e lavratura da respectiva ata de
termo de posse e exercício provisório em favor dos respectivos substitutos dos
afastados. O prazo para essa determinação é de 05 (cinco) dias.
As agências de todos os bancos
estabelecidos no Município também devem ser comunicadas da decisão para ciência
do afastamento do prefeito e de sua substituição pelo vice-prefeito,

Justiça determina que Petrobras pague ao Estado compensação ambiental da Refinaria Premium 1

A Justiça determinou em decisão divulgada nesta
segunda-feira (30), que a Petrobras tem 15 dias para pagar, ao Estado do
Maranhão, as parcelas restantes referentes à compensação ambiental da
construção da Refinaria Premium 1, em Bacabeira. A decisão deverá beneficiar o
estado e reverter impactos ambientais já gerados na implantação, interrompida,
da Refinaria. A Petrobras foi condenada a pagar as sete parcelas restantes da
compensação, totalizando a ordem de R$ 53,7 milhões.
A decisão é resultado da ação civil pública
proposta pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), com a intenção de que a
Petrobras termine de pagar a compensação ambiental acordada no ato do
licenciamento para construção da Refinaria Premium 1 e indevidamente suspensa
quando a empresa decidiu não mais concluir a implantação da refinaria, no
início de 2015. O pedido foi deferido pela Vara de Interesses Difusos e
Coletivos de São Luís.
De acordo com o Procurador-Geral do Estado, Rodrigo
Maia, a suspensão da instalação do empreendimento não justifica a interrupção
do pagamento da compensação ambiental. “Essa decisão é de grande relevância,
primeiro, para o Estado, e também para o meio ambiente. O objetivo é tentar
balancear e minorar os impactos ambientais causados com a instalação da
refinaria. E, comprovadamente, houve danos ambientais decorrentes da
terraplanagem”, defendeu o Procurador-Geral.
A Petrobras lançou em 2010 o projeto de construção
da Refinaria Premium 1, em Bacabeira, com promessas de grandes investimentos na
área. Na ocasião, assinou com o Governo do Estado um termo de compromisso com a
finalidade de compensar os impactos ambientais que seriam gerados com a
implantação da refinaria – o valor deveria ser investido em unidades de
conservação. Em janeiro de 2015, a empresa, unilateralmente, decidiu não mais
construir a refinaria e, por conseguinte, suspendeu os pagamentos da
compensação.
De acordo com a Procuradora do Estado, e chefe da
assessoria do Procurador-Geral, Lorena Duailibe, o Estado ainda tentou
administrativamente retomar o pagamento, mas, sem êxito, a PGE ajuizou a ação
civil pública, na qual foi deferido, liminarmente, pela Justiça do Maranhão, o
pedido de prosseguimento no pagamento da compensação ambiental. “A compensação
faz parte da responsabilização ambiental. Este é o Princípio da Prevenção e da
Precaução, ou seja, não é preciso o dano acontecer para ele ser reparado”,
explicou Lorena, sobre a importância da compensação a ser paga pela Petrobras.
Com a decisão da Justiça, a empresa deverá pagar as
sete parcelas restantes da compensação ambiental. Destas, duas que estão em
atraso deverão ser pagas em 15 dias, a contar da data de intimação. As cinco
últimas serão pagas conforme o prazo acordado inicialmente, com a celebração do
Termo de Compromisso entre o Estado do Maranhão e a Petrobras.

ÁUDIOS DE SERGIO MACHADO DERRUBAM MAIS UM MINISTRO DE TEMER

Depois de Romero Jucá (PMDB-RR), que caiu do Ministério do
Planejamento ao ser gravado por Sergio Machado, numa conversa em que confessa
que o impeachment foi uma trama para parar a Lava Jato, o governo interino de
Michel Temer perde seu segundo ministro. Fabiano Silveira, que responde pelo
ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, a antiga Controladoria
Geral da União. entregou no início desta noite, a carta de demissão
do cargo.
A decisão do ministro foi tomada após a enorme
repercussão negativa da divulgação de sua conversa com o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele criticou a condução da Operação Lava
Jato pela Procuradoria Geral da República (PGR). A conversa foi gravada por
Sérgio Machado e divulgada na noite de ontem no fantástico.
Temer havia avaliado inicialmente que o caso de
Fabiano Silveira era “menos grave” que o do senador Romero Jucá.

Durante toda esta segunda-feira, servidores do
Ministério da Transparência (antigo CGU) protestaram contra a permanência de
Fabiano Silveira. 

CGU ABRE REBELIÃO CONTRA DECISÃO DE TEMER

247- Um grupo de pelo menos 900 servidores do
novo Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle, que substituiu
a Controladoria-Geral da União (CGU), realizou um protesto na tarde desta
segunda-feira, 30, em Brasília, para pedir a saída do ministro Fabiano Silveira
e a permanência do antigo órgão. O ato é organizado pelo Sindicato
Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon).
Chefes de pelo menos duas regionais do ministério
entregaram seus cargos em protesto à permanência do chefe da pasta, depois de
Fabiano Silveira ter sido flagrado em gravações de Sérgio Machado,
ex-presidente da Transpetro, criticando a Operação Lava Jato e dando
orientações ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), diante da
investigação.
Os chefes das unidades da Bahia, Adilmar Gregorin,
e de São Paulo, e Roberto Viéga, confirmaram a saída dos cargos. De acordo com
Gregorin, todos os comandantes regionais estão aderindo ao movimento, na
tentativa de deixar claro que não aceitarão Silveira à frente da pasta de
combate à corrupção. Após a divulgação dos áudios neste domingo, o
presidente interino, Michel Temer, disse que o ministro fica “por
enquanto”.
Além de pedir a saída do ministro da Transparência,
o grupo de manifestantes também pede a aprovação de proposta de emenda à
Constituição que estabelece que as funções da CGU sejam exercidas por órgãos de
natureza permanente. Ou seja, pelo texto, a estrutura do órgão não poderia ser
alterada para integrar um ministério.
Os servidores questionam o desmembramento da
Controladoria e a sua vinculação ao recém-criado Ministério da Transparência,
Fiscalização e Controle no governo Temer. Nesta manhã, os manifestantes já
haviam feito um ato em frente à sede da CGU, onde lavaram as escadas do prédio
que abriga o órgão e impediram a entrada do ministro.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Afonso
Florence (BA), a gravação “desnuda a pretensão da cúpula do governo de
obstruir investigações”. Na avaliação dele, Silveira não tem condições de
permanecer no cargo. 
“É óbvio que um ministro com as atribuições
que ele tem não tem condição nenhuma de estar no cargo. São muitas as
evidências de tentativa de obstrução da justiça. Claro que todo mundo tem
direito à defesa, mas nada disso justifica ter como ministro nesse cargo alguém
que é pego, se isso for mesmo confirmado, nessa situação”, afirmou.
Leia mais na reportagem da Agência Brasil:
Após gravações, servidores da extinta CGU pedem a
Temer demissão de ministro
Paulo Victor Chagas – Funcionários do novo
Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle fizeram uma manifestação
em frente ao Palácio do Planalto cobrando a saída do ministro da pasta, Fabiano
Silveira, após ele aparecer em gravações orientando a defesa de investigados e
criticando a Operação Lava Jato.
Os manifestantes chegaram à Praça dos Três Poderes
por volta de 16h, quando havia cerca de 250 pessoas, de acordo com a Polícia
Militar do Distrito Federal, e saíram uma hora depois. Eles pediram que o
presidente interino Michel Temer tire Fabiano do cargo, usando palavras de
ordem como “Temer, demite”, “Fica, CGU” e “Fabiano vai
cair, vai cair, vai cair”.
Apesar da pressão, a determinação de o presidente
interino, até o momento, é de manter o ministro no cargo.
Os servidores querem o retorno do nome anterior da
pasta: Controladoria-Geral da União (CGU). Ele também exibiram faixas com os
seguintes dizeres: “Combate à corrupção já tem nome. CGU”,
“Fortalecer sim, extinguir jamais” e “Tirem as mãos da
CGU”. Eles usaram vuvuzelas e fogos de artifício na manifestação.

Mais cedo, os funcionários fizeram uma lavagem das
escadas em frente à entrada do ministério e solicitaram afastamento dos cargos
de comissão que ocupam em forma de protesto.