Hemetério Weba denuncia descaso com a educação em Nova Olinda do Maranhão

O deputado Hemetério Weba (PV) destacou em seu pronunciamento,
na sessão plenária desta quinta-feira (28), o descaso da administração pública
de Nova Olinda do Maranhão com a educação do município. O parlamentar denunciou
que as aulas ainda não foram retomadas nos povoados e que na sede do município
estão sendo paralisadas por conta da falta de pagamento dos funcionários.
Weba solicitou ainda que a
Mesa Diretora da Assembleia interceda junto ao Tribunal de Contas do Estado,
para que seja feita uma auditoria no município com o intuito de averiguar a
situação dos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
“Por que não pagam os
serviços de manutenção daquele município? Tendo em vista que o Fundeb daquele
município recebe mais de R$ 1 milhão por mês e a folha de pagamento com o
concursado não ultrapassa a casa dos R$ 400 mil. E para onde está indo o
restante desse dinheiro?”, questionou.
O parlamentar também
salientou que, assim como a educação, a saúde do município também está sendo
penalizada. “O nosso município não tem mais saúde. O hospital está caindo por
cima dos pacientes e, quando ali chegam, não têm com quem se encontrar nos seus
momentos difíceis. Basta dizer que não tem remédio para nada, mas tem dinheiro
para pagar banca de advogados aqui no Maranhão para voltar quando assim a
justiça lhe tira do poder”, assinalou Hemetério.
O deputado completou seu
discurso reiterando que a população de Nova Olinda do Maranhão não está
satisfeita com a atual gestão que, além de negligenciar setores fundamentais
para o desenvolvimento do município, prioriza ações somente a uma parcela de
aliados políticos.
“Lá não tem uma folha como
o Estado, como tem outros demais municípios. Lá a folha de pagamento é por
cara. É daqueles que batem palma. É daqueles que vão para rua todo o dia fazer
carreata quando ali volta, porque eles sabem que eles ainda recebem o dinheiro
sem trabalhar. E é dessa forma que nós não aquentamos mais. Nova Olinda não tem
mais condições de sobreviver na situação que está. E nós não podemos ficar
calados”, afirmou.

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