Andrea Murad coloca FAMEM contra a parede

A
peemedebista Andrea Murad, cobrou nesta quinta-feira, um posicionamento da FAMEM
junto ao do governo estadual, sobre o fechamento dos hospitais de 20 leitos
que estão presentes em 44 municípios maranhenses.
A
preocupação se intensificou com as declarações do Secretário de Estado da
Saúde, Marcos Pacheco, durante reunião com prefeitos e secretários municipais
de saúde, que disse não saber o que fazer com os hospitais. 
“Espero que o Presidente da
FAMEM, o Gil Cutrim, assuma essa bandeira, que ele realmente represente os
prefeitos, porque a maioria está insatisfeita com a proposta do Secretário
Márcio Jerry e do Secretário Marcos Pacheco. Os hospitais de 20 leitos são
uma grande conquista para o povo, não são para os prefeitos, não são para os
políticos, são uma grande conquista para o povo maranhense. Enquanto o
Governador Flávio Dino quer fechar os hospitais, o povo quer que eles estejam
abertos atendendo a população nos seus municípios. Então, acho que o
Presidente da FAMEM, o Gil Cutrim, deve lutar pelas causas dos prefeitos e
não do governo. Eu realmente vou estar aqui na torcida para que o Gil Cutrim
faça aquilo que ele foi eleito para fazer, que é defender os municípios
maranhenses”, discursou.
Para a deputada Andrea Murad, cada
município merece ter seu próprio hospital e que a proposta do conglomerado,
com o objetivo de ratear a saúde nas regiões, onde cada município vai
oferecer um tipo de serviço, não tem a aprovação dos prefeitos que ainda se
sentiram forçados a aderir à Portaria nº 113, que trata de repasses dos
recursos de acordo com o número de habitantes e atendimentos, considerado
pela deputada com o valor abaixo do necessário.
“Isso fica muito claro que o
Governo do Estado não tem o menor interesse em manter os hospitais que foram
feitos nos municípios. Tanta luta, tanto trabalho e o Governo acha que os
municípios não devem ter os seus hospitais. Aí disse que poderia dar uma
ajuda através da Portaria nº 113, só que ele diminui os repasses, ao mesmo
tempo em que ele diz “eu sei lá, pô, o que eu vou fazer”. Quer dizer que a
população não merece ter um hospital funcionando na sua cidade porque o
Governo entende que não precisa, porque para o Governo basta um hospital
regional e estaria tudo resolvido”, disse Andrea Murad.

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