Helena Duailibe não foge da raia quando o assunto é saúde

A
Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa ouviu na tarde desta terça-feira
(28), a secretária de Saúde de São Luís, Helena Duailibe. O deputado Stênio
Rezende(PRTB), presidente da Comissão, presidiu a reunião que contou com a
participação dos deputados Antônio Pereira (DEM), Josimar de Maranhãosinho(PR),
Levi Pontes(SD) e Edivaldo Holanda(PTC).

A
secretária fez um resumo de sua atuação à frente da pasta e ressaltou os
avanços já conquistados, como investimentos na área hospitalar, com destaque
para o Hospital da Mulher, na área Itaqui-Bacanga e Hospital da Criança, na
Alemanha.

“São
muitos os investimentos, principalmente na área hospitalar. Estamos construindo
um verdadeiro hospital que é o Hospital da Criança com centro cirúrgico,
tomógrafo, UTIs. Temos também um grande avanço no Hospital da Mulher que conta
hoje com 45 leitos, 11 deles destinados para neurocirurgias, para atender
vítimas de traumatismos, portadores de aneurismas que precisam operar com
urgência. Temos avanços ainda nas unidades básicas de saúde. E temos trabalhado
com diversas operações para que nosso munícipio não sofra uma epidemia de
dengue”, diestacou.

Durante
sua explanação, Helena Duailibe não fez meia culpa e assumiu responsabilidades
como na dificuldade da população para conseguir exames na Central de Marcação
de Consulta. “Precisamos aumentar o número de oferta e todo sistema está sendo
trabalhado para melhorar a quantidade de exames oferecidos aos nosso
pacientes”.

Segundo
a secretária, os problemas de São Luís na área da Saúde, assim como em qualquer
área, deve ser encarado, tanto pela Prefeitura de São Luís quanto pelo Governo
do Estado. “O munícipio sozinho não chegará a lugar algum. E os deputados fazem
parte dessa parceria e com certeza vão contribuir com a saúde de São Luís e
consequentemente do Maranhão”, frisou.

A
secretária afirmou, ainda, que a principal dificuldade continua sendo o
financiamento. Ela explica que São Luís conta com uma rede de saúde muito
grande e que falta os recursos necessários para administrar toda essa rede. “É
preciso uma parceira do Estado e do Governo Federal para suprir essas
necessidades. A prefeitura faz sua parte com um investimento em Saúde de 26
%quando a obrigação é de 15 % . Então nós precisamos de financiamento”, sentenciou.