Flávio Dino defende tratamento igualitário e gestão transparente em reunião com prefeitos e deputados

O
governador eleito Flávio Dino afirmou que adotará um novo caminho para a gestão
do Estado durante encontro com prefeitos e prefeitas de municípios maranhenses,
com diálogo, parcerias e transparência. Na ocasião, ele também apresentou todos
a equipe de governo que atuará a partir de 1º de janeiro, entre secretários,
presidentes e diretores de órgãos da administração estadual.

Defendendo
uma postura de tratamento igualitário e transparente, Flávio Dino afirmou que
governará olhando para o futuro e pensando na melhoria da qualidade de vida da
população do estado. “Não importa o ontem, não importa em quem o prefeito ou a
prefeita votou ou apoiou. Não vamos discriminar município pela posição política
do prefeito. Nós separamos a política da ação administrativa. Vocês não estarão
sozinhos, prefeito será autoridade no nosso governo”, afirmou Dino.

Ainda
em discurso, o governador eleito afirmou que espera uma parceria baseada na verdade,
transparência e lealdade com as lideranças políticas dos municípios e conclamou
a todos para o trabalho pelo desenvolvimento do estado. “Alavancar o
desenvolvimento do Maranhão, melhorar os indicadores sociais do nosso estado,
que são nossos objetivos, não podem ser desenvolvidos apenas pelo governo, mas
em parceria com os prefeitos. E é isso que vamos propor: um grande pacto a
favor do Maranhão, independentemente da posição política de cada um”, disse.

Flávio
Dino relembrou que construiu seu Programa de Governo através de conversas com a
população de todas as regiões do estado nos Diálogos pelo Maranhão. No primeiro
evento com prefeitos e prefeitas de municípios maranhenses, ele destacou que
esse é novo modelo de governar que será adotado no estado, baseado no diálogo,
no amplo acesso aos líderes municipalistas.

O
prefeito de São José de Ribamar e presidente da Federação dos Municípios do
Estado do Maranhão (Famem), Gil Cutrim, destacou as dificuldades enfrentadas
pelos gestores municipais no desenvolvimento de ações nas cidades. Entre os
pontos citados, a falta de diálogo com o governo do Estado, a burocratização
para firmar convênios e parcerias, a ausência de investimento na saúde,
segurança pública, educação, além do repasse de responsabilidade de custeio de
serviços estaduais para os municípios. 

“Defendemos
o ‘Partido Municipalista Maranhense’ para que os prefeitos ergam em favor do
estado. A maioria dos prefeitos está com dificuldade porque só receberam de 5%
a 30% dos recursos de convênios. A esperança é de mudança da realidade para
botar esperança na população e nos prefeitos em dias melhores”, acrescentou.

Edivaldo
Júnior, prefeito de São Luís e presidente de honra da Famem, disse acreditar no
novo momento que o estado viverá a partir de 1º de janeiro, exemplificado pela
disposição de diálogo apresentada pelo governador eleito Flávio Dino. “Tenho
certeza que o Flávio fará dos municípios um dos principais parceiros para a
grande tarefa para fazer aquilo que os maranhenses tanto almejam, construir um
estado de oportunidade para todos, um estado capaz de utilizar suas
potencialidades para melhorar a vida das pessoas que mais precisam”, acredita.

Destacando
a trajetória de Flávio durante a campanha, baseada no diálogo e na honestidade,
o prefeito de Imperatriz, segunda maior cidade do estado, Sebastião Madeira,
falou da expectativa e esperança que o Maranhão possui no novo governo.
“Precisamos do pacto com o governo do estado e o governo federal para juntos
desenvolvermos ações em conjunto. Os problemas são muitos e não podemos admitir
o estado possuir municípios com 0,5 de IDH”, ponderou.

CONTINUIDADE
DE OBRAS

Sobre
a continuidade de obras em andamento, Flávio Dino afirmou que priorizará as
ações em desenvolvimento nos municípios do estado. A próxima gestão ainda não
tem conhecimento da totalidade das obras. As informações ainda não foram
repassadas pela equipe de transição da atual gestão estadual.

“Isso
dificulta até que possamos mensurar quais são os convênios que estão em
andamento, quais foram concluídos, os que faltam pagar. Nós vamos a partir
desse diagnóstico chamar prefeito por prefeito, de todos os 217 municípios, e
propor a continuidade. Não haverá uma orientação de que convênio da gestão
passada não é nosso. Nós queremos que as obras sejam entregues ao povo”,
garantiu.

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