Froz sobrinho garante lisura do processo eleitoral do MA

Em entrevista ao programa Avesso da TV Guará (veiculado na terça, 30 de
setembro), o desembargador José de
Ribamar Froz Sobrinho, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, falou sobre a honra de poder comandar as eleições
deste ano, dos números que envolvem o processo eleitoral, da segurança das
urnas, fatos históricos, entre outros assuntos. Abaixo, segue um resumo do que
foi dito por ele no veículo de comunicação. A reprise vai ao ar no domingo, 5
de outubro, às 8h15 e às 21h.

Segurança

Acerca da segurança das urnas eletrônicas, o presidente citou denúncias
apuradas ao longo de 18 anos que demonstram o quanto o equipamento é confiável.
“O TSE realiza testes constantes e abre a possibilidade de hackers burlarem o
sistema, o que nunca ocorreu. A urna acaba de completar a maioridade e já foram
feitas 94 denúncias não comprovadas de que ela permite fraude. A fraude existe
no eleitor, que vende seu voto e não vota consciente”, afirmou.

Froz pediu que eleitores e partidos políticos fiscalizem o processo eleitoral,
acompanhando desde as audiências públicas de geração de mídia, carga e lacre,
que são presididas pelos juízes eleitorais e ocorrem em datas pré-estabelecidas
e divulgadas na imprensa.

O magistrado frisou que antes de iniciar a votação é emitida a zerésima
e a votação segue até que o eleitor que estiver na fila às 17h exerça o seu
voto. Finalizada a votação, o TRE totaliza os votos transmitidos pelas juntas
eleitorais e divulga o resultado, que pode ser conferido um a um através dos boletins
de urnas.

Sobre o clima de insegurança na capital e outros municípios do estado,
relatou são ser uma particularidade somente do Maranhão. “Por isso, estamos
trabalhando em ações preventivas e instituímos Gabinetes de Segurança das
Eleições, que reúnem representantes dos órgãos de segurança pública preparados
para agir”, explicou.

Relativo à contratação da Atlântica, esclareceu que os 616 profissionais
da empresa trabalham dando apoio aos serviços, isto porque a Justiça Eleitoral
conta com um efetivo de pessoal aquém do necessário para a atividade. “Estes
profissionais de apoio passaram por investigação social antes de serem
contratados, foram treinados pelo TRE e são coordenados pelos juízes
eleitorais”.

A licitação obedeceu aos ritos legais, em que nenhum vício foi identificado.
Até 2012, era o Tribunal Superior Eleitoral quem contratava nacionalmente
empresa para prestar este serviço de apoio, mas em 2014, o TSE delegou a
contratação aos Regionais.

Questionado o motivo de os Estados Unidos não adotar o sistema de
votação eletrônica, o desembargador respondeu que o sistema eleitoral de lá é
diferente. “Os Estados Americanos são independentes e a população vota para
escolher representantes de diversos cargos, desde o diretor de escola”,
exemplificou.
Números

O calendário eleitoral está sendo cumprido com rigor. Os processos
referentes às eleições 2014 já foram, em sua maioria, julgados. 162 juízes
(entre titulares de zona e presidentes de juntas) estão nomeados, promotores
também, servidores e mesários treinados, e urnas distribuídas.

“Estou bastante tranqüilo, pois tenho segurança em relação à lisura do pleito.
Nos planejamos, nos empenhamos. Confio na equipe que possuímos. Vamos aguardar
apenas agora que a festa democrática se concretize”, finalizou.

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