Polícia do PI divulga nomes e fotos de 4 integrantes da quadrilha que iriam explodir mais um banco no MA

180graus.com


Delegado Menandro Pedro, coordenador do GRECO
Com
a prisão de cinco pessoas durante a operação deflagrada na noite desta
terça-feira (28), a polícia do Piauí conseguiu evitar pelo menos dois assaltos
que seriam realizados pela quadrilha especializada em arrombamentos a bancos no
Piauí e Maranhão. Eles já estavam prontos para dinamitar uma agência no Maranhão
quando foram presos em flagrantes.

Segundo
o delegado Menandro Pedro, chefe do Grupo de Repressão ao Crime Organizado
(Greco), a ação poderia terminar em morte, e a operação, que se daria nos próximos
dias, teve de ser antecipada. “Não
podíamos esperar e antecipamos as prisões, os seguimos desde Demerval Lobão até
o Poti, até prendermos todos eles
”, disse o delegado em entrevista.

Foram
três meses de investigação ao grupo que, segundo a polícia, pode ter atuado por
todo ano de 2013 no estado. Eles foram localizados em residências na zona Norte
de Teresina, nos bairros Poti Velho e Santa Maria da Codipi. Um dos presos na
noite de ontem acabou sendo liberado por falta de provas no envolvimento dele no
bando.

Ainda
permanece presos o líder do grupo Walterliene Fortes Rodrigues Freire,
conhecido como “Alemão”, natural de Porto do Piauí; Paulo Moraes, “Velho do
Bode”, natural de São Luís do Maranhão; Francisco de Sousa Martins Filho,
conhecido como “Branco”, natural de Teresina; e Jonas Leandro Gomes da Silva,
natural de Campo Maior. Um dos presos, Paulo Moraes, já havia sido preso por um
arrombamento no Maranhão.
Delegado Tales mostra como grupo armava dinamites
De
acordo com o delegado Carlos Cesar Camelo, o grupo pode ter sido responsável
por pelo menos quatro ou cinco assaltos no Piauí. Em depoimento, os presos
confirmaram alguns dos crimes, negaram outros, mas para a polícia, não resta
dúvidas do envolvimento do grupo em ações criminosas que não podem ainda ser
divulgadas.

Entre
o material apreendido estão dois revólveres, uma pistola, uma escopeta e ainda
muita munição. Os acusados guardavam ainda roupas camufladas do exército que
ajudam na fuga no meio da mata. Presidente do inquérito que investiga a
quadrilha, o delegado Tales Gomes explica que o grupo tinham ainda 10 bananas
de dinamite, já preparadas para serem armadas e detonadas. Inclusive, usavam
pneus para esconder os explosivos. No material encontrado pela polícia havia
até mesmo uma máscara de gás, para evitar inalação de poeira após a explosão. Três
veículos também foram apreendidos e levados para a sede do Greco.

 

 

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