Menino de 15 anos cria um sensor que identifica câncer pancreático

Ele planeja iniciar testes clínicos com o sensor,
encontrar-se com a equipe do Quest Diagnostics e colocar o produto no mercado
dentro de 10 anos
Jack Andraka, de apenas 15 anos, apresentou na
Feira de Ciência e Engenharia da Intel, um sensor de papel que identifica o
câncer pancreático até 168 vezes mais rápido que os aparelhos usados
atualmente. Além disso, a invenção é 90% mais precisa 400 vezes mais sensitiva
e 26.000 vezes mais barata do que os métodos atuais. Ou seja, é genial.

Como muitas ideias inovadoras surgem de
experiências pessoais, essa não foi diferente. Jack se debruçou sobre o tema
específico do câncer pancreático, porque um amigo de seu irmão morreu por causa
da doença. “Fiquei interessado pela descoberta precoce, fiz uma tonelada de
investigações e tive essa ideia.”

O sensor criado pelo adolescente pode testar urina
ou sangue e, se o resultado for positivo para a proteína mesotelina, indica que
o paciente tem câncer no pâncreas. A tira de papel utilizada, muda conforme a
quantidade da proteína no sangue e isso pode, de acordo com Andraka, detectar o
câncer antes mesmo dele se tornar invasivo.

Mas essa invenção não foi sorte de principiante.
Jack, que adora ciência, já inventou outras coisas. “Antes disso eu estava no
meio ambiente. Há alguns anos detectei poluição na água com uma bactéria
brilhante.”

O prêmio de US$ 75 mil que ele ganhou com o
primeiro lugar na Feira, será usado para os estudos. Andraka pretende estudar
para se tornar um patologista. Enquanto isso, ele planeja iniciar testes
clínicos com o sensor, encontrar-se com a equipe do Quest Diagnostics e colocar
o produto no mercado dentro de 10 anos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *