Tropa de Elite: Policiamento do exército é feito com fuzil nas ruas de São Luís

Aproximadamente 1,1 mil homens estão nas ruas em substituição dos policiais militares em greve.
                                                                         Wilson Lima IG
Com Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em greve no Maranhão, o policiamento em todo o Estado está sendo feito por homens da Força Nacional e Exército. São 1,1 mil homens nesse trabalho. E nas ruas de São Luís, os homens do exército fazem o policiamento ostensivo armados com fuzis mesmo em locais com baixo índice de criminalidade.
Segundo o secretário de Segurança do Maranhão, Aluísio Mendes, o número de ocorrências policiais no final de semana é similar a outros com policiamento integral no Estado. “Não houve alteração. Na verdade, houve redução de alguns casos em determinadas ocorrências”, disse Mendes.
Nas ruas de São Luis, o policiamento do exército é alvo de polêmica. Há pessoas que concordam outras nem tanto. Mesmo com exército, ainda há boatos de assaltos e arrastões em toda a cidade. Nenhum deles confirmado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado.
Integrante do comando de greve, cabo Roberto Campos Filho, criticou o uso de tropas federais no Maranhão. “Eles não conhecem o terreno. Não sabem como fazer a operacionalização em toda a cidade. Em um a ‘guerra’ é necessário se conhecer onde se está pisando”, disse.
O comando da 10ª Região do Exército está sendo o responsável pela coordenação da parte operacional do policiamento metropolitano no Maranhão. Essa situação desagradou vários militares maranhenses que não concordaram em serem comandados por tropas federais. Alguns braços especiais da Polícia Militar, como os alguns homens do Batalhão de Choque e do Comando de Operações Especiais (COE), uma espécie de Tropa de Elite da Polícia Militar, já aderiram à paralisação.

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