Vereador Orleans Cruz |
Com relação à acusação de ser mandante dos homicídios ocorridos em 2006, a prisão preventiva do parlamentar foi decretada em maio, e o desembargador José Joaquim Figueiredo, em regime de plantão, após analisar os autos, também concedeu liberdade a Cruz.
Após distribuição os autos foram mais uma vez analisados, dessa vez pelo desembargador Raimundo Melo, que tornou sem efeito a decisão do desembargador plantonista, determinando a prisão imediata do vereador.
Em seu voto, Melo argumentou que apesar da gravidade dos fatos, o réu em liberdade não põe em risco a ordem pública e não demonstra prejuízo ao normal andamento da instrução. Enfatizou, ainda, que só se justifica a segregação durante o processo quando ela é extremamente necessária. Dadas as circunstâncias concretas da causa, não evidenciadas no caso em exame.